
Minha vida na religião começou quando fui fazer uma consulta de búzios, para resolver problemas de saúde foi ai então que comecei a me interessar pela religião. Minha identificação virou tão grande que hoje filha de Oxum, caracterizo toda esta força e energia de minha vida, família, Yle, filhos da casa e irmãos de religião a Oxum e todos orixás. Hoje faz nove anos que fiz meu assentamento a Oxum, minha iniciação se deu por Marilene do Bará e pronta por Didi do Xangô. Abri meu Yle a um ano pois hoje me considero capaz de atender meus filhos da casa e pessoas que vem buscar conforto, pela benção e o axé de minha casa pela minha mãe Oxum e também por Ogum que os dois comandam nosso terreiro já que nossa bacia e de cabimda. Meu esposo Ricardo de Ogum Onira e eu de Oxum Miua temos como rei pai Xangô. Minha festa a Oxum e dia 19 Março e Ogum 20 de abril. Venho agradecer minha mãe por estar sempre me dando à luz, harmonia e serenidade as pessoas que batem em meu Yle e que a doçura, brilho e astúcia de minha mãe esteja protegendo todos.
Eu iniciei na religião ao nascer quando fui segura na bacia de oxalá. Então mãe de santo dos meus pais e tios Marieta de Oxalá que residia na Rua Euclides da cunha, antiga Rua Nova. aos 7 anos fiz minha primeira obrigação oribibo, aos 14 anos um bori. Me chamarão um dia e disseram se não conseguisse me aprontar meu Tio Luiz do Bará me aprontaria, e realmente aos 21 anos ele o fez no ano de 1957, já que minha tia faleceu. No ano de 1962 fomos na casa de mãe menininha do cantua la me deram a nomeação de enquete da casa de Mãe Luiza do Bará onde, aprendi muitas coisas da religião, e no ano de 1974 ele abriu minha casa e me entregou todos os santos, axés e as obrigações dos filhos carnais Beatriz e Luiz Cláudio, logo em seguida veio a falecer.
sempre segui seus ensinamentos e sigo ate hoje. Salve Pai Luiz do Bará.

Eu Jussimara de Xapanã iniciei na religião aos 5 anos de idade, com minha mãe sanguínea Geni de Ogum e tia Genoveva da Oxum, onde tinhamos centro de Umbamba. Após passarem vários anos entrei na nação, pela mão de mãe Gasparina em Santa Maria, com a idade de 17 anos por problemas de saúde, comecei mesmo a entender a nossa religião e ter a determinação de me aprofundar, aos 38 anos recebi de minha mãe sanguínea a responsabilidade da Umbanda e Quimbanda aonde fiz o cachicado. Após meu assentamento de orixás com pai João de Oxum sendo 7 anos de religiosidade e aprendizado, mas que me aprontou na nação foi mãe Graça de Oia. Hoje eu sendo Yalorixa com meu Ile Axé Xapanã e Oya, sou simples, honesta, direta e objetiva na religião. tenho princípios, isso tudo com essência de meu pai Xapana.

Motumba Axé.
Sou Mãe Rejane de Oxum, estou muito feliz em ter sido indicada e convidada para esse maravilhoso, Projeto Cultural Circuito Negritude. Ao qual vem honrar a nossa religião africana.
Minha primeira feitura foi feita pelo já falecido Pai Luisinho de Bara Lanã da nação oio nago, situado no bairro Camaquã Padre Réus Poa.
Depois da perda de ai Luis fui procurar Pai Mauro de Oxalá Efã(falecido) da nação nagô com jejo situado no bairro Bom Jesus Poa.
Aprontei-me dentro da nação nas mãos de pai Mauro. Mais tarde por uma necessidade maior meu orixá Oxum, encaminhou-me a Pai Paulinho do Xoroque, candomblé da nação ketu, aonde encontro-me até o dia de hoje. Oxum na minha vida representa tudo, o ar que eu respiro, o que hoje eu sou e tudo que eu tenho devo a ela. Com ela estou sempre aprendendo dentro da humildade do respeito da seriedade e do amor e principalmente da fé.
Peço a ela que derrame a sua benção de paz amor e união ao povo africanista pra possamos todos de mãos dadas em uma só voz elevarmos
bem alto nossa religião africana.
Muito axé para todos Mãe Rejane de Oxum.

Desde já agradeço pela oportunidade de falar e colocar meu conhecimento do reino de minha mãe Oxum. Este projeto maravilhoso aonde, nossa religião vai ser destacada por pessoas como eu que tem um ideal dentro da religião, valorizar e ter seriedade aonde pessoas de bem venham buscar um afeto de paz, amor e fé em nossa religião. na minha trajetória deparei com perdas e transtornos que me deixaram em prova todos os dias para ter a serenidade em nossa religião, aonde tu olhas para lado e frente só vê obstáculos, mas quando tu enxerga os orixás e eu enxerguei minha mãe Oxum tudo fica mais claro e limpo na vida da gente. Bom aqui coloco um pouco da minha vida na religião. Minha convivência nasceu desde criança com o culto da umbanda por ter minha mãe adepta ao africanismo ao passar dos tempos veio o interesse de me aprofundar nos caboclos e apartir dai cumprir as etapas com seriedade na religião. Aos 32 anos fui coroada cacique de umbanda e feito o cacicado após mais uns anos assentei meus orixás, mas a morte de meu pai Enio de Bará me trouxe tristeza e fiquei afastada da religião. Passado o tempo de luto voltei com um propósito de fazer acontecer minha religiosidade com mais determinação aonde conheci pai Dirlei de Oxum Demum da nação cabinda filho de santo de pai Juarez de Bará Lana e neto de Romário de Oxalá. Hoje com meu Yle com força e muito axé vejo como nossos orixás tem a sensibilidade da vida e natureza de nos mostrar como e maravilhosa nossa religião quando e levada com dignidade e responsabilidade.

Pelo amor ou pela dor?
Dizem os antigos que só assim se entra na religião.
Particularmente acho que entrei pelos dois motivos e encontrei um caminho que me ensinou o verdadeiro caminho da fé.
Pelo amor a minha mãe carnal e pela dor de ver esta mãe sofrendo por ter uma filha descompensada e internada em uma clínica. Lembrando que esta era sua única filha, imaginem o sofrimento desta mãe, assim, eu, praticamente de outro credo religioso, aos 14 anos de idade entrei na religião, levada pelo Caboclo Boiadeiro Jequiriçá, em 1964.
Foram anos de aprendizado, de fé e de amor com este Boiadeiro, que foi como um pai ensinando, educando a filha, que cheguei em 1974 no Candomblé de Jêje Mahin, na casa da Ebomi Aidê de Possun, ali raspando meu Vodun Oyá.
Mas a vida tem seus encantos e mistérios, caminhos e descaminhos e assim aos 21 anos de santo, em 1999, Pai Paulinho do Ogum Xoroquê, candomblé de Keto, axé Ogun Já, com amor, carinho e respeito pelo meu Vodun, deu minha obrigação de 21 anos de santo, respeitando minha raiz de jêje, onde um ori não pode ser raspado duas vezes, pois esta nação tem um segredo na feitura, que faz com que a mão que fez, permaneça sempre sobre nosso ori, sem nenhum problema, mesmo após o desenlace da mãe de santo para o mundo espiritual.
Assim sou de Jêje Mahin, filha de santo de Aidê de Possun, neta de Tatafomutinho, bisneta de Gaiacu Luiza de Oyá, tataraneta de Yaponzange, Salvador - Bahia.
Com obrigação de 21 anos, onde Oyá comeu em keto pelas mãos de Pai Paulinho do Ogum Xoroquê, filho de Pai Odécio de Logun Edé, axé Casa branca, Salvador - Bahia.
Assim, eu, Gaiacu Mãe Vilma de Oyá, venho levando o Candomblé com amor, respeito, humildade e dedicação, há 35 anos e a 45 anos dedicando a esta Boiadeiro um agradecimento enorme por ele ter me colocado no caminho onde, encontrei os braços amorosos desta mãe maravilhosamente explêndida que é Oyá. Meu Vodun, minha mãe, minha rainha, meu sol, minha vida, és o ar que respiro, luz do meu caminho, meus olhos, meu tudo.
Oyá minha mãe adorada, eu sou o céu para suas tempestades.
Okolofé!