


A iniciação
A iniciação religiosa de Andréia de Yemanjá deu-se no ano de 1994 sob o axé de Oxum Docô através do Babalorixá Pedro de Oxum Docô, a quem agradece e manifesta seu respeito e carinho pelos ensinamentos e fundamentos aprendidos e axés recebidos.
A partir de 2003 vinculou-se ao Egbé Orum Ayié`, sociedade de estudos sobre Teologia e Filosofia Africana onde procura complementar sua trajetória religiosa com aprofundamento sobre questões históricas , teológicas e filosóficas da religião de Matriz Africana.
Atuou como consultora no Ilê Oxum Docô de outubro 2001 até agosto 2007 atendendo com Jogo de Cartas e Búzios.
Fez participações durante este período no Pausa para Reflexão, quadro do programa Palavra de Mulher, da TV 2 Guaíba, comandado por Marley Soares.
Em setembro de 2005, fundou juntamente com seu esposo Marnei de Oxum Docô, o Ilê Olomi de Oxum e Yemanjá, no qual é dirigente religiosa responsável pelo desenvolvimento religioso de seus filhos-de-santo e onde atua como consultora espiritual através do Jogo de Cartas e Búzios.
Disponibiliza-se para participar de palestras e eventos que tenham como tema a espiritualidade e religiosidade, fazendo destes momentos oportunidades de reflexão importante para a conscientização de que para termos um mundo melhor é necessário um retorno á preocupação do homem com a sua própria espiritualidade e o coletivo. Pùpò Asé
Podemos viver sem religião?
Está cada vez mais difícil viver em harmonia e viver bem nos dias de hoje. Reclamamos da falta de dinheiro, da violência, do esgotamento físico e mental, criar filhos não é mais como antigamente, amigo é coisa rara entre tantas outras reclamações diárias.
Realmente a vida do brasileiro não está fácil...
Mas você já se perguntou o que está faltando?
O que se pode fazer para melhorar?
Acredito que muitos dos problemas da vida moderna se dá pela negligência á espiritualidade e o descaso com a religiosidade. Afinal Deus, Olorun, Jeová, Moisés, ou como queiram chamar, nos fez, seres humanos, dotados de um corpo, cabeça (raciocínio) e de espírito e, só vive bem quem tem estes três pontos em equilíbrio e harmonia.
Será que rezar um pouquinho, não esquecer que temos um Deus Criador, cuidar e manter de sua espiritualidade, pelo de vez em quando não vai lhe trazer benefícios como: Paz de espírito, positividade, tranqüilidade, força e sabedoria para poder enfrentar melhor os desafios do dia-a-dia?
Fazer do filho um amigo não começa por ensina-lo a rezar acreditar numa religião e que toda vida é sagrada por isso é preciso respeita-la?
Lembro de que quando era criança minha Mãe me levava para ser benzida por uma senhora de idade com a intenção de uma simples benzedura me livrasse de qualquer carga negativa e me trouxesse dias mais tranqüilos e noites bem dormidas. Minha avó me ensinou uma simpatia poderosa que se feita com fé me ajudaria a conseguir o primeiro emprego.
De uma coisa tenho certeza, a fé que minha mãe me mostrou na benzedura e o respeito pelos ensinamentos de simpatias de minha avó, me fizeram uma pessoa que acima de tudo tem certeza de que espiritualidade e religiosidade só fazem bem.
Pense nisso, e se você pensa como eu a partir de agora faremos desse espaço uma oportunidade para fortalecermos a nossa espiritualidade. E, se você ainda não se deu conta de que sua espiritualidade é tão importante quando respirar continue lendo essa coluna, você poderá mudar de idéia. E aproveite e faça as simpatias e sugestões que serão postadas aqui. Dê-nos sua sugestão e opinião, serão todos bem-vindos.
PARA ABERTURA DE CAMINHOS
01 Travessa de barro
07 pãezinhos de mel (doces)
07 moedas
03 velas vermelhas
Farinha de mandioca e mel
Faça uma mistura da farinha com o mel (farofa de mel) e coloque na travessa. Por cima coloque as moedas e os pães.
Leve num cruzeiro ou no verde.
Acenda as velas.
Peça ao Orixá Bará que lhe abra todos os caminhos da prosperidade.
Leve num cruzeiro ou no verde.
Acenda as velas.
Peça ao Orixá Bará que lhe abra todos os caminhos da prosperidade.
O Batuque Puro
(Baseado em Norton Correa)
O termo batuqueiro visto por muitos como expressão pejorativa, já foi incorporado na cultura e na tradição dos seguidores das Religiões de Matriz Africana conhecida como Nação mais popularmente chamada de Batuque do RGS. Nos dias de hoje é comum ouvir: “- Eu sou batuqueiro”, como designação de orientação religiosa, mas também tal expressão é , muitas vezes empregada de forma pejorativa como “ aquele batuqueiro” significando ser esta pessoa alguém perigoso por saber fazer uso das magias e axés trazidos pelos antepassados africanos. Ora, sendo o batuque uma religião será que só prega o mal? Errado. O batuque assim como todas as religiões de matriz Africanas são intimamente ligadas á natureza e prega a harmonia entre os homens e a natureza onde tudo é sagrado e abençoado por Olorun – Deus criador- e só a conscientização desta sacralidade global é possível recuperar o mundo e uma vivencia mais feliz e saudável.
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Reportagens

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